quinta-feira, 23 de junho de 2016

Blue Angels F/A-18 Hornet fighter jet. vs Chevrolet Corvette ZR1


Boeing 747 Pousando e Decolando – ATLAS AIR


PILOTO MOSTRA SUA HABILIDADE POUSANDO COM VENTOS FORTE EM AMSTERDAM'S SCHIPHOL


Azul decola primeiro voo sem escalas para Lisboa e marca chegada à Europa.



Em mais um marco de sua história, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras decola hoje seu primeiro voo com destino a Lisboa, capital de Portugal. A chegada à Europa se dá a partir de São Paulo (Campinas), inicialmente em três voos semanais, que serão ampliados para cinco a partir de 7 de julho. Os Clientes chegarão a Lisboa a bordo dos jatos Airbus A330 completamente novos (confira abaixo mais detalhes sobre a aeronave).

Para celebrar a estreia do voo, a Azul distribuiu pastel de nata – um dos doces mais famosos da gastronomia de Portugal – aos convidados no evento realizado no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, em parceria com a doçaria portuguesa Casa Mathilde. Já a bordo da aeronave, a companhia servirá, na Azul Xtra Business Class, o uísque single malte Glenfiddich. Além disso, duas garrafas do produto serão sorteadas, uma na classe executiva e outra na econômica. A distribuição a bordo e o sorteio são apenas para maiores de 18 anos.

“A inauguração do voo para Lisboa é um marco muito importante dentro do nosso planejamento estratégico para operações internacionais. Abrimos as portas da Europa aos brasileiros por meio de Portugal, onde temos a TAP como parceira para levar nossos Clientes ainda mais longe. O último voo regular para Lisboa operado de uma companhia aérea brasileira foi há dez anos, o que torna este momento de retomada ainda mais especial”, destaca Antonoaldo Neves, presidente da Azul.

O grande diferencial da operação é a ampla conectividade da malha aérea, que levará os Clientes a dezenas de países, sobretudo na Europa, além de diversas cidades de todas as regiões do Brasil. Na capital portuguesa, os Clientes da Azul contarão com ligações da TAP Portugal e TAP Express para mais de 80 destinos em 35 países, por meio do codeshare firmado recentemente.

Já a Azul oferece em São Paulo (Campinas) – seu maior centro de distribuição de voos – mais de 150 decolagens diárias para mais de 50 destinos domésticos, além de Fort Lauderdale/Miami e Orlando (Estados Unidos), Caiena (Guiana Francesa), e, a partir de 1º de julho, Montevidéu (Uruguai).

As tarifas de ida e volta estão disponíveis a partir de dez parcelas de R$ 196,30* ou 60.000 pontos do TudoAzul**. Pacotes*** de sete noites, que incluem hospedagem e city tours em Lisboa podem ser adquiridos por meio da Azul Viagens, operadora de turismo da Azul.

Acúmulo de pontos – Desde o início do mês, os programas de vantagens da Azul (TudoAzul) e da TAP (Victoria) são parceiros. Agora, nos voos operados pelas duas aéreas, os Clientes podem escolher se querem acumular pontos no programa TudoAzul ou no Victoria. Além disso, podem usar seus pontos para resgatar passagens para qualquer destino operado por qualquer uma das duas companhias.

Novo produto – A bordo dos jatos A330 completamente novos, os Clientes da Azul terão uma experiência exclusiva em três classes de serviço: Azul Xtra Business Class, Economy Xtra e Economy. Apresentados em outubro, os aviões remodelados estabelecem um padrão único em termos de tecnologia e conforto e traz inovações nos sistemas de entretenimento e iluminação a bordo. As novidades da Azul garantem aos Clientes a melhor opção disponível no mercado brasileiro.

Na Xtra Business, por exemplo, os Clientes encontram uma verdadeira, confortável e privativa cama, com reclinação de 180° (a configuração é 1-2-1, com acesso direto aos corredores). O sistema de entretenimento é o Panasonic eX3, a solução tecnológica mais avançada hoje na aviação, operada por sistema Android e que tem uma novidade única da Azul em âmbito global: o sistema Picture in Picture. Enquanto assiste a um filme, por exemplo, o Cliente poderá selecionar outra produção e acompanhá-las simultaneamente, com uma das opções reproduzida em tela minimizada.

Ainda, em todas as classes, estão disponíveis saídas de energia de 110v e portas USB. As poltronas, dispostas na configuração 2-4-2 na Economy Xtra e Economy, têm a separação entre fileiras dentro do padrão de conforto que faz a Azul ser lembrada quando o assunto é espaço individual.

O destino – A capital portuguesa oferece diversas atrações a quem a visita. A cidade tem muitas opções para quem busca cultura e gastronomia, com passeios por pontos turísticos, como a Torre de Belém, onde, nas redondezas, se pode degustar os famosos pasteis de nata; o Castelo de São Jorge; e os bairros Alto e Chiado, famosas regiões de Lisboa.



Confira, a seguir, detalhes do voo para Lisboa (horários locais):


Campinas – Lisboa
OrigemSaídaDestinoChegadaFrequência
22 de junho a 1º de julho
Campinas17h00Lisboa7h00Quarta, sexta e domingo
A partir de 3 de julho
Campinas17h00Lisboa7h00Segunda, quarta, sexta e sábado
A partir de 7 de julho
Campinas17h00Lisboa06h55Segunda, quarta, quinta sexta e sábado
A partir de 16 de outubro
Campinas18h00Lisboa7h00Segunda, quarta, quinta, sexta e sábado

Lisboa – Campinas
OrigemSaídaDestinoChegadaFrequência
23 de junho a 2 de julho
Lisboa11h00Campinas17h35Segunda, quinta e sábado
A partir de 4 de julho
Lisboa11h15Campinas17h50Segunda, quinta, sábado e domingo
A partir de 8 de julho
Lisboa11h15/Campinas17h10Segunda, quinta, sexta, sábado e domingo
A partir de 17 de outubro
Lisboa11h00Campinas18h35Segunda, quinta, sexta, sábado e domingo

DestinoHotelDiasInclui:OrigemSaída Valor total
LisboaVIP Executive Zurique8 dias / 7 noitesTraslado aeroporto / hotel / aeroporto + City Tour Lisboa; café da manhãSão Paulo (Campinas)15 de setembroR$ 2.950,00 (10x de R$ 295,00) ou 118.000 pontos
LisboaVIP Executive Diplomatico Hotel8 dias / 7 noitesTraslado aeroporto/hotel/aeroporto; café da manhãSão Paulo (Campinas)21 de julhoR$ 4.317,00 (10x de R$ 431,70) ou 172.680 pontos
LisboaPalacio Estoril Hotel Golf e Spa / Dom Pedro Palace8 dias / 7 noitesCafé da manhãSão Paulo (Campinas)28 de julhoR$ 5.464,00 (10x de R$ 546,40) ou 218.560 pontos
Algarve / LisboaDom Pedro Portobelo / Dom Pedro Palace8 dias / 7 noites3 noites no Dom Pedro Portobelo + 4 noites no Dom Pedro Palace; café da manhãSão Paulo (Campinas)6 de outubroR$ 3.897,00 (10x de R$ 389,70) ou 155.880 pontos





Confiram Algumas FOTOS:


Créditos:
 AEROIN

Gol registra queda de 13,4% nas decolagens até maio

A Gol divulgou dia (21) os números prévios de tráfego de maio de 2016 e também do acumulado do ano, ambos em comparação com o mesmo período do ano passado.

Emerson Souza
 

De acordo com a companhia aérea, houve queda de 13,4% no volume de decolagens no sistema total e também no total de assentos disponibilizados ao mercado no acumulado do ano. Em maio, a queda no volume foi de 21,3% e de 21,2% no total de assentos disponibilizados.

No mercado doméstico, a Gol registrou uma redução de 6,3% na oferta em maio e de 66% no acumulado do ano. A demanda doméstica, por sua vez, teve queda de 7,7% no mês e de 8,8% no acumulado, com taxas de ocupação de 75,8% e 76,8%, respectivamente.

A oferta e a demanda da Gol no mercado internacional em maio de 2016 reduziram 8,8% e 8,4%, respectivamente, o que fez com que a taxa de ocupação chegasse a 67,6%.

No acumulado do ano, a oferta teve queda de 16,5% enquanto a demanda recuou 11,4%, levando a taxa de ocupação a 75,6%.


Fonte: PANROTAS

Ex-piloto da Varig mantém acervo raro da aérea





A Varig é uma daquelas empresas brasileiras que mora no coração de quase tudo mundo do Turismo. O fato de a empresa ter sido a primeira companhia aérea brasileira faz com que surja aquele ar um tanto quanto saudosista quando se fala da companhia.

Foi com esse clima de paixão que o ex-piloto e coordenador de Voos da empresa, Sergio Knoch (52) montasse um acervo com mais de 1 mil peças raras e únicas que eram da empresa e, claro, contam um pouco de sua história.

O profissional acredita que esse seja o maior acervo da companhia aérea da América Latina. “Existem outros colecionadores no País, mas a maioria faz de todas as companhias aéreas. O meu é só da Varig e é ainda maior que o do museu de Porto Alegre, que hoje está fechado”, comenta.



Knoch começou a coleção em 1989, seis anos depois que entrou na empresa. A primeira compra do então funcionário da Varig foi a réplica de um dos aviões usados pela companhia. Como não era vendida no Brasil, tanto essa peça - quanto outros itens da coleção - vieram do Exterior. “A maioria dos itens que eu queria não tinha no Brasil e algumas vezes eu tinha medo de pedir para enviar pelo correio, já que a peça poderia chegar danificada. Já fui até a Alemanha buscar itens para o acervo”, conta ele.

A coleção inclui 580 peças da propaganda (de 1939 a 2005), 59 bandejas de serviço de bordo completas, 80 aviões, 56 chaveiros, 80 canetas e até mesmo o tucano que era usado como garoto propaganda da empresa.

“Foram fabricadas apenas 200 peças do tucano, e uma delas está aqui. As outras, aliás, ninguém sabe onde estão”, afirma Knoch.

DOAÇÕES
Enquanto comprava peças, Knoch também era surpreendido com doações de ex-funcionários. Por meio das redes sociais, ele divulga o acervo e deixa com que as pessoas compartilhem a informação para, então, angariar mais itens.

“Muitas pessoas que têm antigos itens da Varig entram em contato comigo para doar. E quando eu recebo, geralmente pelo correiro, posto nas redes sociais com o nome do doador e fica catalogado aqui também de onde ela veio e qual era a função”, explica.



Um dos momentos mais emblemáticos até agora, segundo Knoch, foi quando um doador de Porto Alegre queria enviar um avião que tinha um metro e meio de altura, o que fazia do frete um verdadeiro problema. O caso, porém, teve um final feliz, graças a uma rede de amigos que decidiram fazer doações para o que fosse possível o envio da peça.

O ACERVO
Knoch mora em São Paulo e seu acervo está aberto para todos que queriam visitar o local. A peças ficam em um cômodo especial da casa, que acabou sendo chamado de “quarto da Varig”. Para combinar uma visita é só entrar em contato com o ex-piloto por e-mail ou pelas redes sociais (clique aqui para acessar o perfil pessoal de Sergio Knoch). Antigos funcionários da companhia aérea, agentes de viagens e operadores estão entre os que mais visitam o local. 



Dentre todas as peças, as prediletas do ex-piloto são a bandeja do serviço de bordo do Constellation, as taças de cristal, as peças de porcelana e as medalhas comemorativas do lançamento de novos voos, incluindo a da ponte aérea Rio-São Paulo.

A ideia de criar o acervo surgiu para manter viva a história de uma das mais importantes companhias aéreas do País. Para Knoch, a Varig lhe proporcionou tudo o que ele tem e é uma empresa que não pode ser esquecida.

“Na Varig eu vive os melhores momentos da minha vida. Eles me deram tudo o que eu tenho, acreditaram em mim, me ajudaram a crescer profissionalmente. Meu primeiro emprego foi lá e eu tenho muito orgulho de ter o nome Varig na minha carteira de trabalho”.


Fonte: PANROTAS

quarta-feira, 22 de junho de 2016

CAÇA GRIPEN NG/ BRASIL


Air China Boeing 777-300ER [B-2038] takeoff from LAX


Air China B77W LAX


Emirates recebe o 80º Airbus A380-800


A companhia aérea Emirates recebeu ontem(21) em Hamburgo, na Alemanha, a (impressionante) 80º unidade do maior avião de passageiros do mundo, o Airbus A380-800. A cerimônia fora transmitida ao vivo pelo Facebook da companhia.

A aeronave é famosa por suas suítes exuberantes e seu famoso bar a bordo. Esse exemplar recebeu a matrícula A6-EUB e irá voar para Viena, na Áustria, de onde realizará seu primeiro voo comercial, para sua futura casa e sede da Emirates, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A nova aeronave conta com TV Ao Vivo e internet Wi-Fi para os seus 519 passageiros. A Emirates já é a maior operadora do A380, e este número irá chegar a 142 aeronaves entregues.

Maior evento de fotografia aeronáutica da América Latina acontece no sábado em SP.

Neste sábado (25), centenas de apaixonados por aviação estarão reunidos em São Paulo para participar da 11ª Edição do maior evento de fotografia aeronáutica da América Latina, o DIA AEROIN DE FOTOGRAFIA 2016.


Durante um dia inteiro, as 600 pessoas cadastradas para o evento poderão curtir todo o movimento de aeronaves do GRU AIRPORT a partir de um ângulo muito especial, com visão panorâmica da pista de pousos e decolagens.

Um dos três maiores eventos do gênero no mundo, o DIA AEROIN tem por missão incentivar a cultura aeronáutica no Brasil, aproximando jovens e adultos do fascinante mundo da aviação. Participam pessoas das mais diferentes profissões.

Além disso, os participantes foram convidados a participar de uma ação social que vai arrecadar brinquedos com tema esportivo, materiais escolares e livros infantis, os quais serão doados ao Projeto Forças no Esporte, que é uma iniciativa do Governo Federal e das Forças Armadas, e tem como finalidade apoiar jovens em condição de vulnerabilidade social. É uma ação muito bonita e os participantes do evento sempre contribuem em peso com essa relevante causa da nossa sociedade.

“As pessoas nos mandam relatos de como o DIA AEROIN tem contribuído para sua carreira ou para, simplesmente, nutrir sua paixão pela aviação. Além disso, a participação das pessoas na ação social é sempre muito boa e todos os anos conseguimos dar uma grande ajuda aos jovens brasileiros do PROFESP. Por tudo isso, e pelo clima amistoso e familiar, é que o evento é um sucesso e tem crescido a cada nova edição”, destaca Luís Alberto Neves, do AEROIN.

“É complexo organizar um evento desse, sem fins lucrativos e totalmente feito por voluntários, mas é um prazer fazê-lo e o resultado é sempre gratificante”, completa Neves.

A expectativa é de que estejam presentes nessa edição pessoas de 14 Estados brasileiros e mais de 40 cidades. Considerando uma média conservadora, os participantes deverão fazer cerca de 400.000 fotos durante as dez horas de evento, capturando e registrando cada detalhe dos 600 voos diários do GRU AIRPORT, o maior aeroporto do país e o que tem o tráfego mais diversificado.

Apoiam o evento a Base Aérea de São Paulo, a Azul Linhas Aéreas, a Revista Avião Revue, a Sete Linhas Aéreas e o Hotel Matiz – Guarulhos.


Fonte: www.aeroin.net

terça-feira, 21 de junho de 2016

Ultraleve cai, explode e piloto morre carbonizado em Ji-Paraná, diz polícia

Amigos de aviação suspeitam que uma peça da asa tenha se soltado.
Voo era de teste, depois do piloto ter feito manutenção no ultraleve.

Aeronave caiu e explodiu a cerca de um quilômetro da pista particular de onde decolou; piloto morreu carbonizado (Foto: Whatsapp/Reprodução)

Um ultraleve caiu e o piloto, de 43 anos de idade, morreu carbonizado na manhã desta terça-feira (21), em Ji-Paraná, região central do estado, segundo a Polícia Militar (PM). A suspeita é que uma das peças da asa esquerda tenha se soltado e o piloto, com 10 anos de experiêcia, tenha perdido o controle da aeronave, segundo testemunhas contaram à PM. O acidente aconteceu cerca de 1 km da pista particular de onde a vítima decolou, na RO-135. A família foi chamada ao local do acidente; a esposa e a mãe estavam em choque.
O acidente aconteceu por volta das 6h30. Amigos contaram à polícia que o piloto, que tinha cerca de 10 anos de experiência em voos desportivos, havia feito manutenção no ultraleve na noite de segunda, pois pretendia fazer um voo panorâmico durante o fim de semana em outra cidade. O voo desta manhã seria de teste para o que aconteceria no domingo.
O comandante da Polícia Militar, Oziel Paradela, explica que uma testemunha que passava  próximo ao local no momento da queda, contou ter visto uma parte do avião se soltar e cair. "Nós ainda não temos certeza do que aconteceu, mas uma testemunha contou que passou e viu, depois do piloto ter decolado, uma parte da asa soltou. Depois disso, o avião descompensou e caiu", explica.
Segundo o comandante da PM, a Aeronáutica não compareceu ao local, no entanto, analisará o acidente por meio de imagens e com a utilização de drones.

 Aeronave ficou completamente destruída após pegar fogo e explodir após queda na Zona Rural de Ji-Paraná (Foto: Pâmela Fernandes/G1)


Depois da queda, o avião explodiu e o piloto acabou morrendo carbonizado. De acordo com um colega de aviação, Geraldo Coelho, a parte que se soltou do avião é o aileron da asa esquerda. "Se esta parte da asa se soltou, você não tem controle da direção. A peça está longe de onde o avião caiu, está inteira, sem queimar nada e tem partes que mostram que ela foi descolada, rasgado da asa. Sendo assim, 99% de chances de ser esta a causa do acidente", explica Coelho, que também é piloto.
Coelho ainda explica que o problema como o que, possivelmente, causou o acidente é muito difícil de ser diagnosticado, pois nem sempre está visível. "Domingo eu passei uns 10 minutos com ele. Ele já era acostumado a fazer este tipo de voo. Mas dano estrutural não depende do piloto. Ele mesmo dava a manutenção da aeronave, mas neste caso, o problema era invisível", explica.
A amiga do piloto, Helena Pereira da Silva, conta que quando recebeu a notícia da queda, levou um choque, pois a vítima e o seu esposo teriam passado dias dando manutenção na aeronave. Segundo Helena, ele teria chamado seu marido para fazer o voo, mas ele não pode ir.
"Ontem mesmo meu esposo disse para ele tirar primeiro o ultraleve, fazer o teste e só depois voar e ele falou que queria dar uma esticada [fazer um voo mais longo]. Era para meu esposo estar junto, talvez teria acontecido do mesmo jeito. Hoje o hangar vai ficar muito vazio sem ele", lamenta Helena.
 Fonte: Globo

sábado, 18 de junho de 2016

ESQUADRILHA DA FUMAÇA FARÁ DOIS SHOWS NESTE FINAL DE SEMANA

Esquadrão de demonstração aérea da FAB vai se apresentar em Dourados (MS) e Votuporanga (SP)



A Esquadrilha da Fumaça voa com o turbo-hélice Embraer A-29 Super Tucano (FAB)

Hoje(18, sábado), o grupo fará uma demonstração às 15h em Dourados (MS). Já amanhã (19, domingo), o show é em Votuporanga (SP), às 16h.


POR ONDE VOAM OS ÚLTIMOS FOKKER 100?



Muitos dos antigos Fokker 100 da TAM continuam em operação com empresas no Irã (Aero Icarus)

Só de ouvir o nome “Fokker 100” algumas pessoas sentem calafrios. O polêmico jato de passageiros que assombrou o passado da TAM, com uma cota considerável de sustos e um trágico acidente, por outro lado, também é considerada um ícone da aviação comercial.




E a carreira do Fokker 100 ainda não terminou. Em alguns aspectos, ela está recomeçando: o avião vem sendo comprado por empresas de voos charter (fretados) e, o mais impressionante, dezenas de aparelhos que estavam estocados foram reativados e retornaram a transportar passageiros.



Segundo registro do Airfleets, existem atualmente 199 jatos Fokker 100 “ativos”. É um número impressionante, levando em consideração que a Fokker produziu apenas 283 unidades do avião. A produção começou em 1986 e terminou em 1997, um ano após a fabricante holandesa ter ido a falência.

Ainda de acordo com mesma página, cerca de 40 modelos Fokker 100 permanecem estocados. Essas aeronaves podem ter suas peças reaproveitadas em aparelhos que continuam voando, ou serem reativadas, como vem acontecendo. Os números ainda mostram que o avião holandês é valioso: apenas 22 unidades foram “escrapeadas”, termo usado na aviação quando o avião é descartado.

Sucesso na Austrália

Lembra dos “MK-28” da companhia Avianca Brasil? Depois de uma longa carreira com a empresa, os últimos Fokker 100 do Brasil foram vendidos a companhia Qantas Link, da Austrália, a divisão de voos regionais do grupo Qantas. Antes de voarem com a Avianca, esses mesmos aparelhos (a empresa teve 14 unidades) pertenciam a American Airlines, que havia estocado as aeronaves alguns anos antes.




Os Fokker 100 ex-Avianca foram comprados pelo grupo australiano Qantas e seguem voando (Qantas)

A atual maior frota de Fokker 100 no mundo também está na Austrália. A empresa de voos charter Alliance Airlines possui 17 unidades do jato holandês. Outra empresa do país que opera a aeronave é a Virgin Australia Regional Airlines, com 14 aparelhos.




Os Fokker 100 da Virgin Australia Regional Airlines também continuam em operação (Bidgee)

Fokker 100 pelo mundo

Outras empresas de voos charter que utilizam o Fokker 100 são Bek Air, do Cazaquistão, e a MJET, da Áustria, cada uma com cinco aeronaves. Existe ainda mais uma dezena de empresas desse tipo que voam com o Fokker, sobretudo em países do leste europeu, com um ou dois aparelhos a disposição.

Depois da Austrália, o segundo país onde mais existem Fokker 100 ativos é no Irã. No país do Oriente Médio, o jato é operado pelas companhias Iran Air, com 12 unidades, e a Iran Aseman Airlines, que ainda mantém 16 aparelhos em condições de voo.

Outra empresa iraniana que utiliza o modelo é a Kish Air, com três jatos em operação. Muitos desses modelos que voam no Irã, fabricados na década de 1990, pertenciam a TAM.




A empresa Iran Aseman Airlines é outro grande operados do Fokker 100 (IAA)

Na Europa, os últimos operadores do Fokker 100 são a TAP e a KLM, que utilizam a aeronave em suas divisões “low-cost”. As duas empresas, porém, estão desativando seus aparelhos – a TAP, por exemplo, está trocando seus Fokker 100 por jatos Embraer E190.

Outra empresa europeia que ainda mantém o jato holandês é a Austrian Airlines. A companhia, aliás, é um dos maiores operadores do Fokker, com uma frota de 15 jatos.

Nas Américas, o último operador do modelo é Air Panama, com cinco jatos, e na África, o Fokker 100 ainda voa com duas companhias aéreas de pequeno porte. Voltando a Oceania, outro grande usuário do Fokker é a companhia Air Niugini, de Papau Nova Guiné, com sete aeronaves.




A Air Panama é o último operador do Fokker 100 nas Américas (Panamafly)

A importância do Fokker 100

O Fokker 100 nasceu do pedido de companhias por aeronaves adequadas às necessidades dos mercados domésticos e transporte regional. O modelo “‘100” foi elaborado a partir do Fokker F-28, mais curto, e na época de seu lançamento agradou seus operadores.

Era um jato com baixo custo de manutenção, bom desempenho e apresentava índices de ocupação satisfatórios, afinal era menor e mais leve que outros jatos que voavam nas mesmas rotas, como o Boeing 737. Com essa solução, as companhias tinham melhor rentabilidade nas operações.

O Fokker 100 pode ser configurado para transportar 122 passageiros e totalmente abastecido e carregado pode realizar viagens de até 3.100 km. Já a velocidade máxima é de 845 km/h. Essa performance atraiu muita atenção no mercado, tanto que mais de 50 companhias aéreas do mundo todo compraram o jato, inclusive grandes nomes, como Air France, KLM e American Airlines.




A American Airlines foi o maior cliente do Fokker 100, com quase 100 unidades (Aero Icarus)

No entanto, o início da carreira do Fokker 100 foi marcado por uma série de erros de projeto, corrigidos somente no final dos anos 1990. Essas falhas, que resultaram em mais de 20 incidentes, alguns graves, marcaram a trajetória do avião, que por muitos é considerado formidável.

Apesar da má fama no Brasil, apenas dois Fokker 100 caíram ao longo desses quase 30 anos de história do aparelho na avião comercial. Além do acidente com o modelo “Number One” da Tam, em 1996, que deixou 99 mortos, outro aparelho, da companhia Palair Macedonian Airlines, já havia caído em 1993, na Macedônia, matando 83 dos 97 passageiros e tripulantes que estavam a bordo.




A Avianca foi a última companhia do Brasil a voar com o Fokker 100 (Thiago Vinholes)

Apesar da idade, o Fokker 100 ainda deve continuar voando por mais uma década, ou quem sabe até duas. A aeronave pode ser o pontapé inicial para o início de uma nova companhia aérea: cada unidade usada custa entre US$ 1 milhão e 3 milhões. Caro é a manutenção, que deve acabar antes do avião…


Fonte: Airway

Iron Maiden se despede do Ed Force One



Iron Maiden se despediu hoje do Ed Force One, o enorme Boeing 747-400 que transportou a banda britânica ao redor do mundo durante o The Book Of Souls World Tour. O último voo da aeronave, pilotado sempre pelo vocalista Bruce Dickinson, foi entre Oslo e Gothenburg.
666… a data escolhida pela banda para a despedida de seu avião, 6/16/16 é uma espécie de ironia e referência ao famoso sucesso do Iron Maiden, The Number Of The Beast.

Em um vídeo postado no YouTube, Dickinson diz que sentirá a falta do avião que os levou através da Ásia, Oceania, América (Norte e Sul) e África. O vocalista disse que o Ed Force One ainda tem uma tarefa pendente, ou seja transportar um grande número de fãs da Islândia para Marselha (França) para testemunhar o jogo contra a Hungria para o Campeonato Europeu.

Já que as distâncias no continente Europeu são curtas, a banda considerou desnecessário continuar se locomovendo com o avião. A partir de agora, a equipe se mobilizará em caminhões e ônibus.


Ed Force One pousando em Brasília









Ed Force One quando esteve em Brasília:



Vasp - A companhia que deixara saudades




A história da Vasp começou a ser escrita nos anos seguintes à Revolução de 1932. Em 12 de novembro de 1933 um grupo de empresários e pilotos reuniu-se e criou a Viação Aérea São Paulo, apresentando ao público na sua base do Campo de Marte seus primeiros aviões, dois Monospar ST-4 ingleses, com capacidade para três passageiros.

Em 16 de abril de 1934 decolaram os primeiros vôos comerciais, entre São Paulo, Ribeirão Preto e Uberaba e Rio Preto, via São Carlos.





As condições precárias da infraestrutura aeroportuária dificultavam a operação. Nos primeiros meses de atividades, teve suas operações suspensas devido a fortes chuvas, que inundaram o Campo de Marte. Tais dificuldades foram decisivas para a empresa participar do desenvolvimento de aeroportos e campos de pouso no interior paulista. A empresa transferiu suas operações para o recém inaugurado Aeroporto de Congonhas, conhecido como "Campo da Vasp".
 




Em janeiro de 1935, a sua frágil saúde financeira fez com que a diretoria pedisse oficialmente ajuda ao Governo do Estado. A Vasp foi estatizada e recebeu novo aporte de capital para a compra de 2 Junkers Ju-52-3M. O lado negativo, como só pode acontecer nesta terra de samba e pandeiro, foi "aculturar" a empresa com todas as mazelas de nossa (des)administração pública: alta rotatividade na direção, apadrinhamentos,etc... Muitas vezes, a própria presidência da empresa foi entregue à pessoas sem o mínimo conhecimento de aviação, nomeadas por razões políticas.


Em 1936 a Vasp estabeleceu a primeira linha comercial entre São Paulo e Rio de Janeiro, e em 1937 recebeu seu terceiro Junkers. Tragicamente, este avião, matriculado PP-SPF, sofreu o primeiro grande acidente de nossa aviação comercial: Em 8 de novembro de 1939 chocou-se, após a decolagem do aeroporto Santos Dumont, com um de Havilland 90 Dragonfly argentino.
Em 1939 a VASP comprou a Aerolloyd Iguassú, pequena empresa de propriedade da Chá Matte Leão, que operava na região sul do país. Em 1962 foi a vez do Lloyd Aéreo ser comprado, ampliando ainda mais sua participação a nível nacional (A Vasp parece que não pode ver um Lloyd sem se interessar- anos depois, foi a vez do Boliviano)



Após a Segunda Guerra, modernizou a frota com a introdução dos Douglas DC-3 e Saab S-90 Scandia. Em 1955 encomendou o Viscount 800, primeiro equipamento à turbina no Brasil e depois trouxe os "Samurai" YS-11. Em janeiro de 1968, entrou na era do jato puro com a entrega de dois BAC One Eleven 400. Em 1969, trouxe ao Brasil os primeiros Boeing 737-200, em 1982 chegaram os Airbus A300B2 e em 1986 o primeiro 737-300 de nosso país.






No início da década de 90, a Vasp foi privatizada. Seu novo presidente, Wagner Canhedo, iniciou uma agressiva expansão internacional: Ásia, Estados Unidos, Europa e até mesmo o Marrocos entraram no mapa da empresa. Aumentou a frota, trazendo entre outros três DC-10-30 e depois nove MD-11. Criou o Vasp Air System, após adquirir o controle acionário da LAB, Ecuatoriana e da argentina TAN.


Não conseguiu sustentar o crescimento. Deixou de pagar obrigações, salários, leasings e até taxas de navegação. Canibalizou os MD-11 a céu aberto em Guarulhos e foi cancelando as rotas internacionais. A frota foi reduzida, restando os pré-diluvianos 737-200 e os cansados A300 para servir uma rede doméstica menor do que a empresa operava em 1990. O Vasp Air System foi desfeito. Não foi apenas uma década perdida: foi uma década em marcha-à-ré.

 


Deu no que deu: em setembro de 2004, o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu as operações de oito aeronaves da Vasp. Por medida de segurança, os aviões 737-200 de prefixos PP-SMA, PP-SMB, PP-SMC, PP-SMP, PP-SMQ, PP-SMR, PP-SMS e PP-SMT foram proibidos de voar até cumpriem as exigências técnicas de revisões e modificações obrigatórias - as ADs (Airworthiness Directives) - estabelecidas pelo fabricante. Sem dinheiro para fazer os trabalhos, a Vasp decidiu encostar os jatos. Em seguida, eles começaram a ser canibalizados para oferecer peças aos outros 737 ainda em operação.


 


Com uma imagem arranhada e uma frota jurássica, a empresa foi perdendo terreno, sobretudo após a entrada da Gol no mercado. A Vasp operou em novembro de 2004 apenas 18% dos vôos programados. Em setembro de 2004, quando enfrentou a primeira paralisação de funcionários e começou a ter problemas para abastecer suas aeronaves, a fatia de mercado da companhia aérea era de apenas 8% e dois meses depois, de 1,39% . A ocupação também foi péssima: as únicas 3 aeronaves da Vasp que voaram no mês saíram com 47% dos assentos vendidos.


 



A Vasp parou de voar no final de janeiro de 2005, quando o DAC cassou sua autorização de operação. Suas aeronaves hoje estão paradas por aeroportos de todo o país, testemunhas de mais uma triste história de nossa aviação comercial.



 

Fontes: www.jetsite.com.br (texto) e www.airliners.net (fotos)